Santos: Vão-se os eternos, ficam seus mantos
- Rafael Ferreira
- 30 de dez. de 2024
- 1 min de leitura
Tudo tem um objetivo na vida, até as partidas e chegadas. Uns se vão e ficam eternizados, outros chegam e herdam o que foi deixado. Tudo muito simbólico na partida do maior do futebol, os dois lados da moeda, tantas glórias nos gramados, títulos conquistados, tudo devidamente catalogado na história do Santos Futebol Clube.
Quem poderia imaginar que o time do rei desceria ladeira abaixo em apenas um ano? O problema é que aconteceu de verdade, o real e o imaginário juntos, até isso Pelé foi capaz de proporcionar. O pior não é a queda, porque quem cai, levanta de novo. Difícil mesmo é quando não se tenha ideia de como se reerguer.

Quantas vezes Pelé foi levado ao chão nos gramados? Quantas vezes Edson Arantes do Nascimento sofreu tropeços na vida? Essa é a simbologia do melhor de todos os tempos, pode ser derrubado quantas vezes for, mas sempre sabe como e a hora de levantar. Dois anos da partida daquele que fez do time que ajudou a parar uma guerra, uma marca mundial, reconhecida em todos os cantos do planeta.
Volta a camisa com o número decimal mais simbólico da história, o manto sempre deve ser reverenciado, porque os reinados um dia acabam, e os reis se vão porque não são imortais, mas o legado permanece, e o pedido de desculpa também.
Comments